tag:blogger.com,1999:blog-60890349981096194212024-03-13T23:40:33.946-07:00André Zem - Coach,Consultor e PalestranteAndré Zemhttp://www.blogger.com/profile/07555404709115765715noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-6089034998109619421.post-54938909323762652652014-11-12T08:15:00.000-08:002014-11-12T10:25:58.666-08:00O QUE É QUE A BAIANA TEM?<div class="separator" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<span style="clear: left; float: left; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-LxcMVm9Q4bA/VGN-KEODoWI/AAAAAAAAANU/ngj4owRsM7Y/s640/10685600_571869272944575_4809215936109797382_n.jpg" /><span style="color: black;"> </span></span></div>
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Tem coisas nessa vida de vendedor que ainda me fazem ficar surpreso. Geralmente acontecem quando eu troco de lado, ou seja, viro cliente. Pude perceber isso numa viagem à Bahia. Estava em Salvador, no aeroporto Luís Eduardo Magalhães, comprando várias lembranças. Para a família toda: mãe, sogra, sogro, cunhado, sobrinhos... Porém, para não perder a mania de pechinchar (qu<span class="text_exposed_hide">...</span><span class="text_exposed_show">e, aliás é obrigatória em outras culturas), sempre perguntava ao vendedor: “Não vai ter desconto? Estou escolhendo mais peças!”. E ele respondia: “Aqui não tem desconto, o senhor pode dividir sem juros no cartão.” E ele dizia para eu ficar tranquilo, que ainda faria alguma coisa por mim. Continuei comprando e, perto do final da venda, voltei a questioná-lo sobre o desconto. Então, ele me anunciou a surpresa: “Aqui não tem desconto, tem que tirar foto com a baiana!” A cortina da loja se abriu, como se fosse uma casa de shows. E apareceu uma baiana toda maquiada, vestido branco rodado e turbante dourado enorme. Veio toda simpática, pegou minha sacola de presentes, e posou junto com a família para a foto. O que essa história simples ensina? Que uma empresa não vive da venda, mas do lucro dela. Eles trabalham o serviço como diferencial. Preço é o que pagamos, valor é o que levamos. Neste caso, a empresa faz uma lição de casa bem feita, pois trabalha a energia da Bahia, com muita conversa e muita simpatia. O atendimento está na linha do espetáculo. É como sempre falo nas minhas palestras: vai vencer quem usa o coração, quem usa a emoção, quem é fantástico, quem surpreende, quem eleva as expectativas, quem comove, quem dá um show para o mercado. Cliente quer ser maravilhosamente atendido. E fica a dica: como hoje as margens de lucro estão cada vez menores, o importante é sempre ter uma “baiana” na manga.</span></div>
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<br /></div>
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André Zemhttp://www.blogger.com/profile/07555404709115765715noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6089034998109619421.post-51294561202014132382014-10-03T15:16:00.000-07:002014-11-12T10:26:26.003-08:00SÃO SILVESTRE, AQUI VOU EU!<div class="separator" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-CIZwvcey5zg/VC8fgy1GN_I/AAAAAAAAAMQ/e6ybu0sqi80/s1600/DSC_0757.jpg" height="400" width="266" /><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<div style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">SÃO SILVESTRE, AQUI VOU EU!</span></b></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="text-align: justify;">Há um ano eu
tive uma motivação em correr, e isso tem me ensinado muita coisa.</span><span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify;">Foi uma grande decisão que tomei em minha
vida. Tudo começou em outubro de 2013, quando resolvi deixar o sedentarismo de
lado. A gente sempre ouve dizer que fazer atividade física melhora demais a
qualidade de vida. Quem procura uma justificativa para não fazer nada diz que
isso é exagero. Um ano depois de estar nesse novo caminho, eu posso dizer que a
melhora é maior do que eu imaginava. Comecei com caminhada na Esalq (Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), campus da Universidade de São Paulo
em Piracicaba, e fui progredindo pouco a pouco. Logo estava fazendo caminhada
acelerada e depois passei para a corrida. Fui dando uma volta na “bola”, aquele
espaço circular que fica em frente do prédio principal da escola, e depois
ampliando meus limites. Logo tomei gosto.</span></span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="text-align: justify;"><br /></span>
<span style="text-align: justify;">Um fato
interessante aconteceu no primeiro dia deste ano, na Esalq, que estava cheia,
com famílias indo ao parque da escola para continuar comemorando o réveillon,
com música e piquenique. Eu fui para lá disposto a testar meus limites, cada
vez mais entusiasmado pelos meus três meses de prática em corrida. Comecei a
dar minhas voltas na “bola” quando o céu ficou preto de uma hora para outra.
Foi um susto, o tempo virou totalmente sem aviso, o céu escureceu. Logo houve
uma debandada, as famílias foram correndo para seus carros pegando o caminho de
volta. Mas eu decidi ficar, sem me importar com a chuva. Foi um dilúvio, e não
se enxergava nem dois metros à frente. O tempo estava tão feio que havia perigo
de raios ou até que a força do vento derrubasse algumas árvores. Mas nada disso
aconteceu. Foi uma chuva reta, sem raio e sem vento. Uma chuva abençoada que
molhou meu corpo e me fez agradecer por mais uma chance de me colocar à prova.
Além de pedir benção da natureza para um novo ano que estava começando. E, pelo
que tem acontecido de bom para mim, esse ano só me deu sorte.</span></span><br />
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">Por tudo
isso, decidi comemorar meu ano de vida nova da melhor forma: encarando uma
corrida, na maior motivação. Existe uma frase famosa do
cientista americano William James que diz: “Não espere a vontade aparecer para
agir. Comece a agir que a vontade aparece”. E foi exatamente assim que ocorreu
comigo. Não esperei alguém ou algum fato me convencer a me movimentar. Eu
encarei essa nova estrada e a vontade de progredir é cada vez maior.</span><br />
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">Já estava com
12 quilômetros percorridos, com o tempo de 1h12, quando outra vez a natureza
deu sinal de vida. O céu ficou escuro, as nuvens carregadas, e o vento quase
jogava a gente para o lado. Mas nem isso me tirou do meu objetivo. Em plena
chuva, continuei correndo, sem me afetar. Na verdade, a chuva me revigorou,
porque eu estava bem suado e aqueles pingos d’água me deram um banho de ânimo.</span><br />
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">Eu quis
chegar aos 15 quilômetros, porque com essa marca eu começaria a sonhar de forma
mais clara com a Corrida de São Silvestre. Este, afinal, é o percurso total da
prova. Eu sei que essa prova é desafiadora, e é decisiva para qualquer
corredor. Completar a São Silvestre, não importa em que colocação, é uma emoção
indescritível. Ver aquele povo vibrando nas ruas de São Paulo e toda a massa
acompanhando pela televisão e você lá, suando. Pensava comigo que, além de
comemorar meu adeus à preguiça e ao sedentarismo, eu tinha a corrida como foco.
Faltam menos de três meses, eu sei. Mas quem disse que eu não posso pensar em
participar? Fiquei ainda mais otimista quando vi que havia completado a marca
de 21 quilômetros. Ou seja, meia maratona! E isso para uma pessoa que há um ano
nem fazia caminhada. Refleti em todo o progresso que tive e disse para mim
mesmo: sim, eu quero, eu posso. Eu vou conseguir!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="color: black;"><br /></span></span></div>
André Zemhttp://www.blogger.com/profile/07555404709115765715noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6089034998109619421.post-41132595368298390082012-10-07T05:15:00.001-07:002014-09-29T13:53:23.787-07:00Entrevista no programa Estilo Mix Americana -SP com André Zem Consultor e Palestrante . Parte 2, História do Banco, Sapinho, Fogão!!!<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/lEoUJ4uhM0I?fs=1" width="459"></iframe><br />André Zemhttp://www.blogger.com/profile/07555404709115765715noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6089034998109619421.post-16202507119723019642012-09-23T10:37:00.001-07:002014-09-29T13:53:36.970-07:00Programa Estilo Mix entrevista o Consultor e Palestrante André Zem na cidade de Americana-SP com transmição para 9 cidades da região.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/4NHKZ4syvvo?fs=1" width="459"></iframe>André Zemhttp://www.blogger.com/profile/07555404709115765715noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6089034998109619421.post-71655198757768209402012-05-03T15:33:00.005-07:002012-05-07T07:29:43.108-07:00No seu trabalho, você enrola ou trabalha?<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-lJyB0-oRqCs/T6fcRP_PsRI/AAAAAAAAACY/9WxoLMsPWzs/s1600/porta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="http://3.bp.blogspot.com/-lJyB0-oRqCs/T6fcRP_PsRI/AAAAAAAAACY/9WxoLMsPWzs/s400/porta.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Durante 10 anos fui gerente de uma grande loja de móveis no interior de São Paulo. Houve um período no qual as vendas estavam abaixo do esperado. A cobrança para atingir as metas era grande. Eu recebia pressão do diretor e repassava para a equipe. Mas a loja não gerava resultados.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Um dia, fui ao sanitário lavar o rosto para ver se conseguia clarear as ideias e apagar o incêndio que estava na minha cabeça. Lá encontrei o Tonhão e já perguntei: “E aí, Tonhão, como estão as suas vendas?”. Ele foi dizendo, desanimado: “Olha, não estão nada boas não. Cliente quase não tem. O pouco que tem vem aqui, conversa, conversa, promete que vai fechar comigo, mas no final some! E o pior, quando eu vendo, o cliente cancela. Tá difícil”. Estava analisando aquela postura derrotada quando ele começou a urinar. Assim como a sua postura, sua urina na louça produzia um som tímido, intermitente e sem energia. Neste momento me deu o insight! “É esse! É esse o cara que está puxando os resultados para baixo!”.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Voltei para a minha sala. Comecei a verificar as planilhas de resultados individuais de cada profissional e pude reconhecer que o Tonhão era efetivamente o pior da equipe.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Fiquei com isso na cabeça.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Dias depois, a cena se repetiu com outro vendedor. No sanitário, encontrei o Bertinho: “Oi Bertinho, como estão indo suas vendas?”. “André, fique tranquilo. Você sabe que comigo 60% da cota eu vendo. Fácil não está, mas vai melhorar. Tenho mais clientes para hoje”. Notei que o som da sua urina era mediano e contínuo. Na minha cabeça pretensiosa eu pensei: “Esse é vendedor médio”. Conferi o resultado do volume de vendas dele e foi como eu imaginei: vendas regulares, raramente acima das metas propostas. Ou seja, o Bertinho é um vendedor médio!</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Na semana seguinte, aconteceu de eu estar no sanitário quando entrou o Douglas. Perguntei a ele como iam as vendas. Ele disse: “André, eu estou com vários clientes! Vou arrebentar! Já bati a meta, a loja está bombando e eu não tenho tempo para mais nada!”. O som da urina era como uma catarata que não terminava nunca, coisa de quem está segurando para ir ao banheiro há umas 12 horas!</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Foi assim que eu identifiquei, no sanitário, o desempenho dos meus profissionais. Em uma reunião com todos os vendedores, expus as minhas “descobertas”, que ao mesmo tempo causaram riso e reflexão na equipe. Aquele vendedor ocioso, desmotivado, enrolão, desinteressado, que vem trabalhar na segunda já pensando na balada do final de semana, é o típico profissional que não tem foco no trabalho. Vende pouco e usa o seu tempo para papear demais, tomar vários cafés, ir ao fumódromo e ao sanitário 10 vezes ao dia. O vendedor médio, aquele que é cauteloso, morno, comum, tranquilo, trabalha para colocar as contas em dia. É o que eu chamo de “vendedor feijão com arroz”. É até um bom funcionário. Vende médio e vai ao sanitário algumas vezes ao dia. Já o campeão de vendas é aquele que excede as expectativas do cliente. Tem um desempenho invejável porque é comprometido, dedicado, focado e talentoso. O compromisso deste vendedor com o trabalho é tamanho que ele usa seu precioso tempo para melhorar sua performance e, com isso, ele se esquece até de suas próprias necessidades, como ir ao sanitário.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Quero deixar claro que este pitoresco conto é apenas um exemplo, não uma experiência de laboratório que relaciona idas ao sanitário e produtividade. Mesmo porque deixar de ir ao sanitário não é nada saudável. E há também o caso das mulheres, que eu não teria como aferir! Esta foi a minha maneira de analisar minha equipe em um momento de baixo desempenho. Meu objetivo com essa história é falar da ociosidade e de como ela pode comprometer os resultados. No cotidiano das empresas não é raro que as dificuldades tragam desestímulo, tirando o foco dos objetivos e favorecendo a improdutividade. Cabe ao gestor de equipe identificar o funcionário menos produtivo para saber os pontos que podem ser ajustados para melhorar a sua performance.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">O funcionário, por sua vez, deve avaliar seu desempenho. Deve se perguntar como tornar seu dia a dia mais produtivo. A empresa oferece um bom ambiente de trabalho, cumpre com suas obrigações, reconhece o esforço de seus profissionais? Então cabe a ele manter uma postura e um comportamento que garantam resultados. São atitudes que beneficiam o próprio funcionário, elevam a autoestima e geram motivação. Os ganhos se estendem para outras áreas da vida.</span></div>André Zemhttp://www.blogger.com/profile/07555404709115765715noreply@blogger.com2